Primeira manhã sem o Milu vivo...

Hoje, dia 2 de agosto de 2020, acordei com o silêncio de como se o Milu ainda estivesse sormindo no seu paninho à beira da escada...

 Ontem também havia o mesmo silêncio, mas ele estava dormindo pertinho, no mesmo cantinho, na beira da escada.

Só que quando fui acordá-lo vi que ele nos tinha deixado. Estava deitadinho, ainda sobre uma ponta do cobertorizho verde que eu tinha usado para cobri-lo, não só porque a noite estava fria, mas porque ele estava frio. Já antes, no laboratório, tinha ficado com ele e o esfregado demoradamente para aquecê-lo. O coitado tinha tido várias ânsias de vômito.

 Mas como durante toda a sexta-feira ele tinha estado bem e até brincado com o wubba e a bolinha, pensei que el só estivesse cansado e dormindo mais. Nesta noite ele não quis dormir nas almofadinhas ao lado da minha cama, como de costume.

 Às vezes ele saía dali e ia para o cantinho da escada, mas voltava e de manhã estava sempre do meu lado.

O meu querido amigo de 9 anos preferiu ir-se embora sem que tivesse de sofrer muito por causa do maldito tumor enorme que ocupou sua adrenal e veia cava. A questão deste mal estar e tentar vomitar já tinha acontecido na sexta-feira passada - mas desta vez Aninha percebeu que ele estava frio. Eram 9 horas da noite.

 Às 5 da tarde neste mesmo dia de Santo Inácio, tinha retirado, novamente, muito líquido abdmonial. Desta vez o recorde de 1,4 litros. Depois disso algo descompesnou e ficou mais parado. Nào bebeu água. Não comeu. Três horas depois começou a ter ansias de vômito,devolveu o franguinho que eu tinha lhe cozinhado no almoço, mas não parou por aí. Mais e mais ânsias. Apesar de eu lhe ter aplicado na orelha o novor emédio contra enjoo.

Portanto, quando Aninha percebeu que ele estava frio aí mesmo é que fui cobri-lo com a lazinha verde que era bem quentinha, ele ainda no nosso quarto. Mas resolveu que queria sofrer mais longe e não sujar o quarto. Foi para o lab onde ficava mudando de posição e sempre olhando para longe de nós. Ele chegava a ir até o cantinho na beira da escada. Até uma vez consegui colocá-lo na nossa cama. Mas ele preferia sair.

 Ficamos com ele, revezando, até às duas da manhã. Cada um de nós deitado do lado dele e o acariciando,o aquecedo. Comigo, lá pela uma e meia, mudou-se novamente para o cantinho da escada, que está a três metros de onde dormimos. Mas depois vi que el voltou ao lab. Coloquei uma drágea de Vonau em sua boca, ele não rejeitous, a pus entre a bochecha e os dentes, para ver se isto diminuiria aquelas ansias cansativas e que o torciam todo.

 Voltou ao paninho dele junto à escada, porque se ele continuasse no lab eu ficaria com ele até que voltasse ou para o paninho ou para nosso quarto. Voltou ao  paninho dele pelo menos ficou ali. Voltei para a cama e pela camera da escada ainda o vi um par de vezes para saber que estava bem. Antes já o tinha observado no lab pela camera de la, tendo até tirado fotos do pobrezinho.  Portanto, digamos, às 2 e meia, ainda o vi ali, com a iluminação infravermelha da camera.

Às 6 acordei e fui imediatamente ver meu querido amigo e tive o choque (eu não esperava que ele se fosse logo, embora ANinha já estivesse certa de que ele estaria no fim) de encontrá-lo no mesmo paninho, ainda em cima do cobertor verde, mas morto. Que dor. Eu descobri ao apalpá-lo,parecia dormir! Ainda estava com a parte que encostava no cobertor, quentinha. Mas ele já estava se enrijecendo. Sem conhecimento médico sufieciente, mas imagino que ele deva ter morrido logo depois que o deixei, talvez às 3 ou 4 da manhã.

A doença foi muito agressiva, não nos deu muito tempo. Dia 22 de abril, com certeza, ele estava ótimo. Afinal foi buscar, como sempre fazia, um wubba novo que estava na mala. Mal chegávamos de viagem era a primeira coisa que fazia. Depois brincava comigo até cansar. E fez isto no dia 22. Se já estivesse doente teria parado antes.

Não fosse esta agressividade da doença ele poderia ter ficado conosco quanto tempo quisesse, dependendo de nós.

 Cada semana tiraria água da barriguinha, o que não doia e ele ficava quietinho comigo na mesa da sala de jantar enquanto eu falava com ele no ouvidinho, tranquilizando-o.

 Já há mais de um mês que eu acordava de madrugada ao menor sinal dele, por exemplo, quando ouvia as unhinhas dele no chão. Sinal de que tinha se levantado e queria fazer pipi. Ele até podia ir ao laboratório e fazer lá perto da porta que dá para o terraço, mas não. Ele esperava de pé que eu o visse e convidasse a ir lá.

Eu levantava sem o menor problema, punha o cobertor no ombro, e lá íamos nós dois até o terraço. Fazia frio. Mas nada disto me incomodava. Poderia fazer isto pelos próximos 8 anos... Portanto a perda ainda foi mais sentida, porque cuidava dele em todas as horas, em todas as horas ele estava a metro de mim e confiando em mim. Aninha também não media sacrifícios. Ele às vezes fazia mais cocozinhos. Estes ele sabia que podia fazer junto à porta do laboratório. Ou no banheiro azul. E quando ele queria, ia lá e fazia. O interessante é que quando ele estava atrás de mim no escritório (porque muitas vezes escolhia o lugar: atrás de mim ou do lado) ele se levantava e ia ao banheiro sem que eu sequer o ouvisse, já que o esritório é atapetado. Quando ele teve ansias de vômito na última noite e chegou a ficar com uma baba pegajosa, eu deveria ter preseentido que algo mais sério estava acontecendo, porque ele ficou andando no laboratório. Se fosse um vômito normal ele teria ido apenas para um cantinho e ficado lá. Era limpíssimo.

Ele pode ter-nos deixado, mas as memórias que temos dele por muito tempo ficarão presente anós, continuando a nos alegrar. Sua ausência é dura. Quem sabe consigamos mitigá-la trazendo-o de volta nas suas lindas memórias? Que aliás as temos às toneladas e estão vindo com intensidade nestes dias. Tanto por reagrupar no computador as milhares de fotos e vídeos dele, quanto pelas situações de cada dia que logo o trazem à mente. Acordo à noite e me lembro de mais coisas boas. Ele era lindo! Apreciado qando passeava. Altivo, musculoso.

 

Isso foi o início da decisão de eu escrever sobre um cazionho cujas memórias serão bem alegres, porque a história dele foi impar, e sempre ligada a nós.  Como meu irmão João Paulo disse, tenho de agradecer a Deus porque ficamos com ele neste tempo de pandemia, e com isso, realmente, nossas 24 horas eram dele. Cada comidinha que eu fazia, cada mamaozinho que eu partia ou banana que eu mastigava antes de dar para ele, fazia parte de um plano que ocupava minha mente todo o dia. Por falar em agradecimento, Santo Inácio atendeu a meu pedido de não deixá-lo ir-se no dia dele. Mas sempre nossos pedidos iam acompanhados de uma clausula: desde que ele não sofra.

A veterinária Tatiana acertou quando definou em 3 meses de vida o máximo que se podia esperar. E disse isso no dia 25 de maio, qaundo o tumor já estava grande! Que coisa maldita: dia 22 de abril chegamos de Miami e o vídeo que tenho mostra ele pulando e com a barriga do tamanho normal;. Só um mês depois é que foi examinado porque achei sua barriga grande demais. E antes disso, no dia 19 (?) de abirl a Tatiana já o tinha examinado por causa de uma torção da patinha, e não achado nada de anormal nele.

Também Aninha e eu vinhamos rezando por ele todas as noites, inclusive pedindo a intercessão do Pe.Mendes e dos nosso anjos da guarda. Que durasse o máximo sem sofrer. E fomos plenamente atendidos, enquanto isto o Milu recebia todo o carinho e atenção possíveis.

O pior foi o resultado da tomografia, que imediatamente me tirou toda esperança, exceto um milagre. A droga do câncer tinha 6cxm x 6cm x 18cm!!!! Estava invadindo a veia cava. Tadinho do meu amigo! Como é que estas coiss aparecem num cãozinho que nunca apanhou, nunca bebeu água senão filtrada, e comeu das melhores rações? E com apenas 9 aninhos?

 

Sua história começa quando o nosso outro Fox morreu. Morreu com 16 aninhos. Também um bom cãozinho mas nem de longe imaginávamos como o Milu seria melhor.

Maio de 2011, ainda no Rio, com viagem marcada para dias depois, tentamos achar um filhotinho de fox terrier parecido como Milu. Claro que fui recorrer ào mesmo local onde comprei um Miguinho, que era uma fazenda nos arredores de Campinas. Não existia mais. A cidade crescera e não havia mais fazenda nenhuma nem criador nenhum. Procurei pela internet e não achei mais fox à venda a não ser um numa estrada próxima de São Paulo cuja dona, muito gentil, se prontificou a reservar um que ela teria disponível em pouco mais de um mês. Só que era um de pelo duro. Nós queríamos um de pelo liso, por causa do calor do Rio.

Quando eu disse a ela que iríamos viajar para os EUA mas manteríamos contato, ela me perguntou por que não trazer de lá um fox?

Pergunta gatilho, que  disparou uma série de providencias, inclusive saber da Tatiana sobre este procedimento e ela sabia tudo! Portanto o primeiro passo  já estava dado para issso.

Me lembro que na mesma tarde antes de embarcar para JFK consegui um site "puppy finder" e por ele achei dois ou três criadores que teriam o meu filhote. Escrevi para os três informando do nosso desejo e pedindo resposta. Na época nada de whatsapp, era e-mail mesmo.

Dog crate

Embarcamos naquela noite, houve atraso, chegamos no JFK tarde, creio que lá pelo meio dia. Aí tinha de apanhar o carro na Hertz (uma Chevrolet répica do antigo furgão, branca) e ir até Vestal. Chegamos no hotel Hampton Inn lá pelas 6 da tarde.  E assim que pusamos as malas no quarto fui logo acessar a internet. E numa das respostas da Winnie, lá estava uma ninhada, e lá estava meu escolhido que imediatamente respondi pedindo que reservasse e combinando que iria apanhá-lo antes de nossa volta ao Brasil. Lá estava ele, branquinho, cujo nome dado por ela era Roger.

No dia 02 de junho de 2011,5a. feira,   fomos então buscá-lo no canil Quissex Kennels - Mrs. Winnie H. Stout, 17 Foster Center Rd., Foster, RI, 02825 phone 401-647-4956, 401-447-8060, whstout@earthlink.net. lá fomos a Rhode Island, onde ele estava. Viagem longa mas o dia estava com sol. Pesamos em pernoitar em Mystic, após pegar o Milu. Chegamos ao canil, vimos vários fiox terrires em áreas gradeadas e amplas, com muita luz e ar purot. Lá estava o nosso peqeunino.

Winnie nos explicou tudo, deu muitos conselhos doque o fox deveria comer ou não comer (não beber leite, por exemplo), nos deu uma folha com estas recomendações e uma caixa-canil grande para o transportarmos.(???)  Ele logo veio até nós e foi amor recíproco à primeira vista. Pela corzinha dele, quase todo branco exceto por uma rodelinha marrom na lateral das costas e pelo focinho tricolor, o chamamos de Milu.

Como ainda o dia estava bem claro resolvemos voltar ao hotel em Johnson City, desta vez era o Red Roof,  dali mesmo. Talvez umas seis horas de viagem. No caminho parámos para ele fazer pipi e o pequenino se mostrou muito carinhoso. Fez seu pipi ali e já percebemos que nosso caozinho seria extremamenhte higiênico. Na volta, também, vimos o sol se por no nível da estrada e depois, passamos por nuvens de insetos, o que deixou o parabrisas bem sujo, me forçando a parar algumas vezes. Na viagem inteira ele bebeu água mas não vomitou.

Chegamos bem tarde ao hotel. Ele todo serelepe. Fez cocozinho e logo pulou na cama. Ainda fomos ler a papelada e descobrir que os documentos de vacina pareciam não ser dele mesmo e a sorte das sortes é que ele completaria 3 meses de vacinado às vésperas do voo. Senão nem pensar em vir para o Brasil.

Me lembro que ainda bem tarde, meia noite e meia, liguei para a American onde fomos extremamente bem atendidos e nos deram as informações necessárias para transportarmos o Miluzinho. Aproveitei e fiz uma espécide de reserva. O custo deste transporte seria de 100 dólares.

 

(Não escecer de inserir onde der a questão do tal exame que tivemos de fazer em Albany!)

 

Daí até a volta para o Brasil foi uma curtição só. Comprei um tarp azul e forrei o tapete do hotel. Mas vi que ele só o usou uma vez, devia estar muitio apertado. Esperava para sairmos e pasear na estradinha que subia e passava em frente do hotel,. Quanta diversão! Fomos com ele a vários parques, inclusive no Arnold, nosso preferido, onde ele se esbaldou. Só depois soubemos que não se podia levar cães lá, mas era durante a semana e nem movimento havia.

Como nós pegamos o Milu no mesmo dia, e era para o apanharmos no dia segunite, o vermífugo ainda não tinha agido. Agiu na manhã seguinte. Cocozinho com milhares de vermes. Mas só uma vez.

Falando de coisas veterinárias, num dia ele não quis comer. Nós preocupados o levamos imediatamente para a para Vestal Clinic na African road. Examinaram-nos, deram um patê de cachorro, que ele comeu. Voltou conosco e daí para frente sempre comeu bem. Ao mesmo tempo pedimos um teste de parasitas, o que fez.

Já tínhamos compromissos marcados. Dois jantares. No primeiro, fomos a um restaurante ao pé da African Road, atrás do Mall, com o Jim e a Anita (Jim era o diácono da igreja de Vestal, a St Vincet de Paul................... ) Como o carro ficava em frente ao restaurante, Miluzinho ficou lá na camininha dele e o carro ficou com o ar condicionado ligado.

Para o jantar seguinte, com Becky, Wayne, Graham e Ann isto ia ficar complicado. E a querida Danita, que conhecemos na ótica Empire Vision, se prontificou a ficar com ele daquele dia até o dia seguinte. Tivemos coragem em deixa-lo com ela e não nos arrependemos. Lá estava ela na manhã seguinte com seu carrinho e com o Miluzinho  dentro. Danita ficou sendo a madrinha dele.

Finalmente os preparativos para a volta. Vi as exigências tais como água dentro do canil, um pratinho com ração e eu forrei o interior com cobertozinho e camisetas que usei, para ele ter o nosso cheiro durante o longo voo, que incluindo a antecedência da saída, ia representar 13 horas...

No check-in ainda levantaram a questão de ele não estar chipado, que eu tinha certeza de que não precisaria. Mas sempre foi momento de tensão. Tudo resolvido fomos para o embarque e vimos o Milu ser transportado para longe de nós.

Uma vez na sala de embarque consideramos a nossa ansiedade de saber que ele chegaria bem no Rio! Aí aparece a triplualção do voo. Sem que eu desse por mim, Aninha se levantou e foi falar com o Comandante dizendo a ele que ele estava levado nosso filhinho no compartimento de bagagem, que tivesse o máximo de atenção. O comandante foi muito gentil não só porque a ouviu como porque lá pela uma da manhã apareceu onde estávamos sentados e nos disse que tinha feedback do compartimento de bagagem e tudo indicava que ele stava bem.

Pousado o avião fomos lá buscar nossas malas e, mais importante que tudo, o Milu. Que saiu por aquele portão das bagagens especias, e estava lampeiro e feliz, não tendo sujado seu canil!!!! Ainda teve de passar pela "imigração" o que foi fácil dada a documentação. O funcionário morava na Urca ou conhecia alguém que morava la. Logo o levamos para fazer as necessidades do lado de fora, e pegamos um taxi do aeroporto alto, um fiat doblo,, para o Milu ir confortável.

Era um domingo. Chegamos em casa e o dia estava lindo. Logo tiramos a famosa foto da Aninha com ele no colo na amurada da Urca. Todo mundo veio visitá-lo, Dona Maria Thereza que veio direto da missa para vê-lo, Biá, Teresa, Marcelo que estacionou o carro na frente da garagem do Fernando.

Daí para a frente vou reportar detalhes e fatos que mostram como este amiguinho foi tão importante em nossa vida, só nos encheu de alegria com suas tiradas inteligentes, sua maneira de dizer o que queria e entender o que queríamos, as brincadeiras que ele mesmo criou e como se pode dizer que é possível ter felicidade continuada por 9 anos seguidos.

 

 

 

 

 

Pensamentos avulsos e considerações...

 

22 de abril ele estava OK, sem a  barriga. O vídeo da chegada da viagem mostra isto. E quando saí com ele para passear ele ia até à cabine. Mas depois começou a não querer passar da TV Tupi...

Sob um ponto de vista foi uma bênção ter tido a pendemia: ficamos com ele TODOS os dias e quase 24 h/dia com ele. Supondo que não houvesse a pandemia e que ele ficaria doente do mesmo jeito, ainda teríamos de cancelar todas as viagens de Miami a PAris Lisboa, os hotéis pré-pagos, tudo sem reembolso. Claro que nós não viajaríamos com ele doente. Ainda mais tão doente! O voo de Miami a Paris seria no dia 30 de julho.

Não economizamos um centavo no tratamento: tudo o que as veterinárias pediram fizemos. A tomografia custou 1.700,00, só no remédio Mitotano gastamos 600,00. Fora as ultrassonografias.

Ao morrer não quis ficar coladinho a nós. Foi sofrer mais longe. Ficou em grande parte no laboratório. De costas para nós muitas vezes. Mas nós fomos atrás dele, Aninha dormindo no chão até meia noite e meia e eu ficando até 2 da manhã. Ajustei as câmeras para vê-lo. Vi quando voltou para a caminha dele na borda da escada. Cobri-o i com o paninho verde. Estava frio. E o vi assim no vídeo. Quando morreu estava ainda com o paninho verde embaixo, portanto não saiu dali mais.

Não deve ter sofrido muito! Tadinho! Santo Inácio o poupou ontem, como eu tinha pedido.

Eu o chamava de Miluzinho, Miles, pimpãozinho, pitinho, piti, pequenino.

Quando ele estava no quintal e pressentia cães do lado de fora, ele tinha dois comportamentos. Se o cão estivesse mais perto da porta de entrada da casa, ele ficava de pé, com o nariz para cima e meio que dançando e girando. Quando era mais para o lado da garagem vinha e pulava no muro na parte perto da garagem, meio em diagonal e depois rebatia na parede da garagem antes de chegar no chão. Tudo muito rápido. Tenho fotos disso.

Quando eu estava fora ele dormia no meu travesseiro, ao lado da Aninha. Todos os dias acordava a Aninha, subindo na cama e indo "beijá-la" sem que ninguém pedisse.

No café da manhã ele sempre se apresentava para comer a clara dos meus ovos. Até em Miami eu me lembrava disso quando comia os ovos de manhã...

Quando desligava o Windows, no computador do escritório, se o som estivesse ligado, ele sabia pela musiquinha característica  e já ia se levantando porque sabia que eu ia me levantar.

Sempre mantínhamos as cadeiras da varanda longe da grade e do muro para evitar que ele, por acaso, pulasse.

Quando ele chegou, eu logo instalei uma tela de arame em toda a estensão da grade da varanda e da quininha do terceiro andar. E tábuas isolando outras áreas perigosas.

Às vezes, embora incômodo, ele subia na cadeira da varanda para pegar sol deitado nela.

Adorava jazz e clássicos. Quando ouvia música ficava deitado e dormia sem intenção de se levantar.

Ele bebia nas tijelinhas dele (3) de aço inox, sempre pela borda do outro lado. Da mesma maneira como ele tomava sopa ou algum líquido mais quente (mas sempre testado por mim, soprado por mim)

Adorava mamão. E eu usei o mamão quando ele estava com apetência no mês final, para inserir cápsulas de remédios.  Às vezes eu tinha de montar remédios (mitotano) nas cápsulas vazias de Omeprazol usando luvas e máscara.

Gostava de subir no meu colo no terraço para olhar a rua. Ele ficava de pé com as patas no muro e me olhava. Sinal de que queria colinho.Uma vez vendo a rua, demorava. Apoiava a cabeça na junção do braço com o cotovelo e eu ficava torto para trás para que ele pudesse como que deitar em meu peito. Ficava encostadinho em mim.  Às vezes queria era me lamber! Se ele visse um cachorro eu tinha de colocá-lo no chão depressa, senão ele pularia e poderia se machucar.

Não gostava de motos barulhentas. Destestava o barulho do ar do freio dos ônibus. E tinha um motorista do 107 (o que queria comprar meu Monza) que sempre que o via bombeava o freio para irritar o Milu.

Após três escapes leves, passeava com duas lides, 1 presa ao passeador. Sempre. Segurança máxima.O único da Urca assim...

E eu me incomodava por tudo o que incomodava ele. Barulho de fogos.. Todos os finais de Ano, na entrada do Ano Novo eu ficava com ele em quarto isolado de som e com música alta para ele não sentir os fogos.

Depois do almoço e do jantar ele escovava o rosto num arbusto de plástico que tinha na saída da cozinha. Eu geralmente segurava este arbusto para ele esfregar mais. Nesta hora eu também o acariciava.

Depois do jantar ele tinha de comer religiosamente um palitinho de Dingo, para tirar o tártaro. Se eu esquecesse, ele ficava parado na cama olhando para o lugar em que o Dingo ficava. Se eu chegasse primeiro, bastava eu falar "O que é que está faltando?" para ele subir na cama correndo e se preparar para comer os pedacinhos de Dingo quebrados com a ajuda de uma chave inglesa que ficava por ali.

Dormia do lado da minha cama e nunca, em 9 anos, pisei nele. Nem quando ele se aninhava colado aos rodízios da cadeira no escritório, eu nunca andei com a cadeira para trás, sem examinar os arredores, para não beliscá-lo.

Detestava capa de chuva. Dona Maria Thereza deu a primeira, uma vermelha, que abotoava embaixo. Ele até fugia dela quando a via. Comprei uma outra, maior, amarela, pela Amazon. Aberta embaixo. Não adiantou nada. Detestava estas capas.

O brinquedo de que ele mais gostava chamava-se Wubba, da Kong. Eles as tinha de diversas cores e tamanhos. Sabia diferenciar o wubba do wubbão. Se eu pedisse o wubbão, lá vinha ele com o amarelo ou o laranja na boca, "matando-o" e batendo no seu próprio corpo. Se esivesse brinncando com om wubba azul, por exemplo, e ele caísse entre outros azuis, ele sabia qual era e só queria brincar com aquele. Quando ele queria brincar tinha três maneiras de fazê-lo. Uma era pegar o wubba e descobrir onde eu estava e empurrá-lo nomeu colo, que é o que fazia quando eu estava no computador. A outra era quando eu estava mexendo em alguma mala de roupa ou de documentos, no chão do quarto. Ele pegava o wubba e o enfiava dentro da mala, para que eu o tivesse de retirar e jogar longe. A terceira era ele jogar o wubba debaixo do armário e ficar latindo, com um determinado latido especial... Nos três casos eu parava o que estava fazendo e ia brincar com ele. Mesmo doentinho, na véspera de sua ida, brincou com o wubba, jogou embaixo do armário. Os outros brinquedos, também os conhecia por nome: bolinha, fiapo, cordinha etc.

Com a nova bola, que comprei após seu último passeio mais longo, ele ogo aprendeu a abochaná-la e trazê-la para mim. Ela tinha uns 20cm de diâmetro e ele a apanhava meio de viés. Mas o fato é que conseguiu isto sem furá-la. Eu a comprei porque neste último passeio, ele aceitou atravessar a praia da Urca e ir até o outro lado. Ao passar pela praia, a rapaziada estava jogando bola. Ele parou e ficou olhando e latiu quando a bola veio na direção dele. Aí logo a comprei no jornaleiro. E ele gostou dela. Último presente.

Por falar em mala, quando íamos viajar as malas já ficavam no sofá ou no chão com alguma antecedência. A minha de mão ficava sempre. E era nestas malas que ele adorava deitar e dormir. Mesmo na de mão ele conseguia se aninhar e dormia, ainda mais que ela só estava a um metro de mim... Às vezses dormia de papo pro ar. Quando dormia na cama, sempre ficava com sua cabeça em direção à porta. Instinto de proteção.

Nunca mordeu nenhum de nós, nem ameaçou. Era um cãozinho meigo que de vez em quando lambia meu braço. Com mais frequencia lambia atrás da minha orelha. E na Aninha ele lambia a frente do rosto, várias vezes ao dia. A primeira era de manhã, para acordá-la. Sempre.

Mudou de ração há um ano, para a PremieR. Antes era a Proplan. Não teria a ração causado o problema?

Quanto ao porte dele, ele tinha um físico forte e musculoso. ficava de pé e cheirava o ar no quintal à noite quando percebi cão do lado de fora

FOTOGRAFAR dentinhos dele,

Adorava agaragem, cheirar entre o espaço da porta de aço e o chão

Tinha o lugar dele para pegar sol. E a password era solzinho.

adorava cenoura.

blossom dearie e a musica dele: "Rhode Island Is Famous For You "

tomava banho só às vezes, mas tinha o shampoo dele. Adorava o banho.

Tinha umas coisas que o irritavam e a gente tinha de inventar um jeito de driblá-lo. Uma delas eram as vassouras e os rodos. Todos eram virados para cima. Também não gostava de escovas e pincéis. Acho que ele pensava que era um bicho.  Não suportava o barulho do aspirador. Ia logo querer moder a mangueira de vácuo. E quando a gente abria a água quente na pia do banheiro ele começava a pular na nossa perna. Tinha até de dar água quente para ele lamber da minha mão... Para a gente tomar banho ele tinha de ficar do lado de fora. Quanto ao banheiro para as necessidades, ele sempre me acompanhava.

Latia para o Joãozinho e para alguma coisa que acontecia perto das 20hs.

Nos últimos dias teve seu bracinho esquerdo dele raspado para ter a pressão medida pela cardiologista. Até o fim ainda não tinha recuperado a pelagem completa.

O "Tempo de espera" máximo dele por mim era na base de 20 segundos. Ou seja, passado este tempo ele ia atrás de mim.

Adorava papel higienico e o rolo vazio que sobrava. Mascava e largava.

Quando eu ia sair eu punha perfume no banheiro. Ao sentir o cheiro ou ouvir o barulho do spray, ele logo ia para o paninho dele na lateral da escada e deitava. Super obediente. E se eu só tivesse posto o perfume enão fosse sair, eu o chamava e ele saía dali. Antes de sair, TODAS as vezes, eu demorava um minuto fazendo carinho nele e na maioria das vezes dando um biscoitinho. Quando chegava ele queria me cheirar primeiro entre as grades da quina da escada, e logo ia para o portãozinho pulando. Nós sempre éramos recebidos por ele com máxima alegria e pulos.

Piscina, uma coisa à parte. Era um peixinho. Adorava a água. Nadava, batia na água estando de pé, pulava. Pena que latisse alto e bebesse agua. Quanto aos latidos resolvi com as placas de vidro. Mas o fato de ele beber água, e muita, me incomodava. Tentei com uma mordaça e melhorou. Mas não ficou bom. Quanto à água, e somando-se esta razão, ela me dava um trabalhão porque eu a mantinha filtrada e com o cloro no nível aceitável para ser bebida! Ou seja, tinha de carregar um pouco no cloro na véspera, para que ele desinfetasse a água mas depois fosse evaporando, até chegar no nível certo. Cheguei a fazer um equipamento que era a bomba de sucção mergulhada na piscina, terminando num cano de pvc com dezenas de furinhos. A água quase virava um spray e, com sol, reduzia o cloro. Tudo isto me obrigou a ter ótimos medidores de cloro, visuais ou por painel numérico.

Foi fazer a tomografia no carro bem comportadimho, como Elizseu.

Sempre eu passeava junto com o Elizeu quando eu estava no Rio e eu passeava nos fins de semana.

Nos últimos fins de semana ele desistia de andar muito antes, às vezes antes do JLA 196.

Tirava água da barriga cada semana. 0,7l. 0,8l, 0,9l, 1,2l 1,4 l - a última. Deve ter descompensado alguma coisa e apesar do Vonau ficou com ansias de vômito seguidamente e com isto seu coração deve ter parado.

Tinha um cocozinho bem informado quando ele morreu, querendo sair. Ou seja, a parte gastro-intestinal estava boa até o fim.

Foi enterrado enrolado na toalhinha rosa de debaixo do balcão da cozinha e depois em saco preto,. E na frente da casa. Joaozinho enterrou.

Gostava de ficar na cama, de traseira para nós, vendo TV.

Depois descia, beia água e dormia do nosso lado.

Tinha ótimo ouvido. Ouvia barulhos elogo avisava.

O câncer dele era enorme, 18 cm x 6cm x 6cm na adrnal.Inoperável. Tomou mitotano para matá-lo e a í piorou.

Ele terminou com 11 quilos e meio. Depois de ser tirado 1,4 litros de seu abdomen. 10% do peso dele. Também não tínhamos opção de deixar a barriga como estava...

Fez 2 ultrassons neste período.

Consultou uma cardiologista' que fez mais um ultrassom e descobriu uma massa no coração. A veia cava já estava tumultuando a cena.

Consutou a endocrinologista Juliana que foi quem cuidou da parte tumoral.

Muito meigo, gostava de subir a escada de colinho.

Entendia tudo e sabia nos mostrar o que ele queria, sem erro.

Em Binhamton andou no Arnold Park

No Red Roof fazia xixi só ino tarp azul.

Danita foi a madrinha dele.

Ficou no carro com ar ligado enquanto jantávamos com Becky (?)

Embarque, American.  Casinha dele com pijama meu. De NY a GIG.

Foi a Albany

Jogo que ele inventou: lançar bola ou wubba na escada.

O jogo do "pula"

Ele enfiar na mala de mão o focinho e um wubba quando eu estava mexendo nela para que eudese atenção e começasse a brincar

Idem no meu colo, qaundo eu teclava no computador, após certo tempo.

Jogar o wubba embaixo do armário.

Em meados de maio de 2020, antes de saber que ele eestava doente, quando assisti ao Feet of Flames, num DVD meu, na cena em que ele Flatley toca uma flauta, estava eu e Milu na cama, ele olhando para a TV, encostadinho na minha perna quando tive aquela intuição de considerar aquele momento um de plena felicidade e de guardá-lo na memória com intensidade. Até hoje eu me lembro disto!

Os tres tipos de latidos, um dos quais quando uma única vez, faltou água num dos 3 pratinhos.

Quando ele brincava com um wubba, era com aquele wubba, mesmo que tivesse outro da mesma cor perto.

Com o wubbão ele rodava  e batia com ele no corpo.

Inventou de dormir embaixo da cama, após o almoço.E como tinha peito alto, pedia ajuda para entrar e sair. Se eu demorasse ele entrava assim mesmo. MAs deixava virá-lo pelas ptas e empurrá-lopara baixo da cama ou para retira-lo.

Até gtrampo de gramepadro a gente se preocupava em não cair no chão.

Quando usavamos a raquete de matar mosquito ele saia do quarto. Até antes, quando a gente falava que ia matar mosquitos. Após o uso a gente dizias"pode voltyar Milu" e ele vontava.

Quando brincava na cama às vezes cavava e às vezes entrava embaixo dos lençois. E empurrava o focinho para cima, esperando que eu fosse comm a mão lá e ele tentava morder. Brincava um tempão. Depois saía e normalmente se aninhava no fim do colchão, olhando para a porta de entrada. Acordava a Aninha todos os dias. A mim ele lambia o braço e principalemnte atrás da orelha.

Cismava com papel higiênico - mas só com a Aninha - ia querer pegar o que ela jogava no vaso. Como ela não deixava, algumas vezes ele pegava o pepel do rolo e saia puxando pelo quarto. Aninho repreendia dizendo: isto não é seu. E ele o largava.

Cismava também quando ele já estava deitado na cama e a Aninha também, recostada, e o telefone chamava. o telefone ficava do lado esquerdo dela, ela ficava no lado esquerdo da cama. Quando ela se levantava para apanhá-lo ele rosnava e ficava se embaralhando entre as pernas dela. Nunca mordeu, mas era engraçado.

Comigo isto acontecia. Quando eu ligava a água quente e o aquecedor fazia o barulhinho de ignição, ele vinha correndo e começava a subir nas minhas pernas. Até que eu desse, com a mão, água quente entre os dedos!

Ele adorava mascar o rolo marrom que sobrava do papel higiênico. Triturava, mas não comia.

Implicava com o Joãozinho e quem mais estivesse fora da porta de ferro da casa. Mas uma vez na rua, quando ele ia passear, não.

 

Carrapatos no dia seguinte, na orelha. Ser branco facilitou. Foi à clinica e os retirou.

Obs.: quanto a pulgas e carrapatos ele sempre tomou o K9 Advantix II da Bayer, que serve para ambos.

Como em casa não tem pulgas, tomou raramente este remédio. Só quando vinha com pulga da rua. Não gosto de dar remédios desnecessários.

Por ele corremos certo risco do corona: Irene ficou em casa, Elizeu vinha buscar na porta. E nós admitimos muitas vezes a Tatiana para recolher o líquido, duas vezes a Juliana, 2 vezes o da ultrassonografia, 1 vez o de recolher sangue e 1 x a do ultrassom do coração. E eu fui até a loja da tomografia e tive contato com as pessoas.

O Milu nas poucas vezes que saiu teve o corpo passado pano úmido.

Desde pequeno nunca chorou quando a gente saía. Treinamos ele. Mas foi fácil.

Tirei foto do cantinho dele na beira da escada na madrugada da 2a. feira, 24 horas após tê-lo encontrado bem ali. A cadeira com seus travesseirinhos não ficava ali obviamente. Ali tinha um tapetinho sobre um a placa de espuma quadrada. Era bem macio.

brincadeira que inventou de jogar o wubba na escada. Depois com uma bolinha pequena. Ele mesmo ia pegar quando eu errava. O gozado era ver ele largando o wubba para eu pegar!

Ele não tinha nenhum cotovelo sem pelos por causa de esfregar no chão. Onde ele ficava sempre era acolchoado ou atapetado. Até na cozinha, onde ele tinha a toalhinha cor de rosa embaixo da bancada onde comíamos. Claro que durante as refeições aquele focinho pedinte aparecia perto de nós. E levava uma casquinha ou outra..

 Para chamar a atenção dele bastava pisar num wubba. Aí ele vinha correndo. Se a gente quisesse que ele descesse, bastava apertar a campainha, caso já não tivesse descido.

 

Há foto da escova dele, que eu pentevacva o pelo sempre que podia. Sempre saía quantidade. Mas era como eu verificava se havia alguma pulga. Pelo que me lembre há mais de ano que ele não tinha pulgas e portanto não precisava usar no pelo o remédio da Bayer.

Nos últimos meses pus a coleirinha vermelha, que ele habitualmente não usava. Ele não usava coleira nenhuma porque era obediente e a gente não tinha de puxá-lo para nada. A coleirinha começou a ser usada por causa de sair para exame na Tijuca - a tomografia, onde foi anestesiado levemente - e depois para que garantisse que ele não se mexeria quando tivesse a barriga perfurada para tirar o líquido. E ficou com ela até o fim.

O que pesa demais é uma espécie de inteligência compartilhada, que gera sintonia, que gera afeto e ate'uma certa cumplicidade. Milu era semi humano.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Providencia de Deus e a morte relativamente inesperada do Milu -[ comparar com a do Miguinho que teve soro o dia inteiro e depois foi em emergência para uma UTI no Jardim Botânico. Não pude ficar por mais que insistisse e ele nunca ficava separado de nós. Morreu naquela noite, longe de nós. Me condenei desde então por tê-lo deixado ir. Miluzinho me poupou desta decisão e da de ter que apagá-lo! Anjinho de Deus.

 

Só hoje, procurando os contatos da vendedora, descobri que ela foi agraciada pela qualidade dos filhotes. Eu sabia que tinha um campeão em tudo, só não sabia que era mesmo oficialmente. Temos a foto do papai dele.

 

 

From: Winifred Stout <whstout@earthlink.net>
>To: Carlos Alexandre Rodrigues <caalex@caalex.net>
>Subject: puppy information
>Date: Wed, 25 May 2011 18:24:19 -0400
Dear Carlos,
>
>I will have a size 200 (medium) kennel for the puppy that measures
>about 27" x 21" x 21", rabies certficate and veterinarian's health
>certficate. The puppy will also have AKC papers and a microchip.
>
>Best wishes,
>
>Winnie

 

Dear Winnie,

thank you very much!
This puppy is the one!!!! (puppy 3)

Well, the name we will give him is Milu (pronounce Mee-loo).
If you need to put a name in a form you can use this. If you use
another one, no problem.

So we will travel to RI on June 8th. We will depart from here very
early so we can have time there to know how to take care of the puppy
during the week he is still in the USA.

The cost of the puppy will be 600.00
We are sending photos of our old friend Miguinho... when he was young
and when adult... Beautiful, isn't it!?

Many many thanks!

Regards,

 

 

Winifred Stout Named AKC Breeder of the Year

http://caninechronicle.com/wp-content/uploads/2013/12/AKC-Breeder-of-the-Year-Robert-Young-Copyright-AKC-300x199.jpg

Robert Young Copyright AKC

New York, NY — Winifred Stout of Foster, Rhode Island was presented with the 2013 AKC Breeder of the Year Award for her Quissex Smooth Fox Terriers at the AKC/Eukanuba National Championship on Sunday, December 15, 2013.  The annual award recognizes the hard work and commitment of breeders dedicated to improving the health, temperament and quality of purebred dogs.

 

No final. A divina providencia agindo. Na missa que fui no dia seguinte à morte de Miklu, o Pe. Moraes perguntou se euq queria levar a comunhão para a Aninha! E eu qyue enm sou ministro da Eucaristia aqui! Graça de Deus!!! Que presente. Logo 24 horas depois!!!!

 

 

, bom dia. Nestes dois últimos meses fiquei realmente por conta do meu querido amigo e cãozinho Milu que por aquelas fatalidades teve um câncer inoperável na adrenal e foi assintomático até ser tarde demais. Eu ainda tinha muita esperança at'é fazer uma tomografia e descobrir que uma glandulinha arredondada de 3cm. estava com 6cm x 6cm x 18cm e estava se alimetando da veia cava. Com isso a barriga dele ia enchendo de um líquido que era tirado toda semana. 0,5 litros, depois 0,8; 1 litro e na sexta feira psaada 1,4 litros.  A gente  ficava com ele como com um filho e ele, apesar de a barriga ir enchendo, estava muito bem por fora. Às vezes não queria comer e a gente se virava para ele não ficar anêmico. Virei "maître" de comida canina. Fritava pontinha de fígado. Ou frango, ou carne. Moía às vezes. Banana, Mamão. E tudo foi indo razoalvemente bem até a sexta. Depois que retirou o líquido acho que algo descompensou por dentro. Quis vomitar, mas não tinha o que vomitar. Teve estas ânsias até 11 da noite. Depois ficou quietinho mas não queria ficar no nosso quarto. Ele estava meio frio. Aninha ficou com ele até meia-noite e meia. Eu a substituí e fiquei até às 2 da manhã, quando ele foi para um paninho dele bem perto de nós. Eu o cobri com um cobertor meu. Não ouvi mais nenhum barulho e quando ele levantava, não importa a que horas, eu sempre acordava e o levava a fazer pipi fora. Achei que tivesse dormido bem, cansado que estava. Quando toquei nele às 6 da manhã o susto e a tristeza, já estava ficando com o rigor mortis. Que dor. Que vem até hoje! Mas no mais importante fomos  atendidos: não sofreu ou sofreu muito pouco. Nosso sábado foi horrível, idem o domingo. Comecei a escrever um livrinho sobre a vida dele, com tudo o que eu me lembrava. Apanhado nos Estados Unidos, em Rhode Island. Teve passeios em parques e jardins lá. Depois a vinda de American e muito mais coisas. Aproveitei para por as centenas de fotos e dezenas de vídeos num mesmo arquivo. Relembrei de ótimos momentos. Até música ele tinha: Rhode Island Is Famous For You... Essa eu nem posso ouvir por agora... Ainda fui descobrir que ele era filho de campeões de uma senhora criadora que, ela mesma, era das melhores dos EUA. Na ápoca nem me toquei disto - e nem me importava. Mas bem vi que ele sera super meigo, inteligente e obediente. Minha sombra. Agora está enterrado no jardim, bem perto de nossa porta da frente. E já mandei fazer uma plaquinha de aço em homenagem a ele... Por isso quase não acessava as redes sociais, muito mais para descansar um poquinho... nem falar mal do Trump eu falei (rsrs)... Mas há boa notícia...

A boa notícia é que nós percebemos que a ida dele não foi horrível só porque perdemos nosso filhinho. Mas porque ele se foi neste período de quarentena e era o que nos mantinha ocupados... Ele se indo ficou um vazio insuportável. E até pensando em nossa saúde, tínhamos de resolver alguma coisa... e esta coisa foi tentar arranjar um filhote da raça Jack Russell, já que fox-terriers não existem mais no Brasil. Esta raça é muit procurada e batemos em muitas portas cuja resposta era: terá de aguardar a próxima ninhada (e depois ainda aguardar dois meses). Mas Papai do céu nos ajudou e acabamos falando com uma criadora de BH que tinha umm macho. Quando perguntamos quanto custaria para enviar ao Rio ela disse: ele ESTÁ no Rio!!!! E no próprio domingo à noite falei com o rapaz que tinha o nosso novo filhinho e ele no-lo trouxe ontem de manhã. E agora estamos ocupados com ele. Como é filhote, temos de estar atentos 100%. E é o que queríamos!!!! Mas seja como for, ainda tive vários momentos de saudades do Milu e acho que vai demorar até ele entrar no nível "normal" de saudade...

Estes foram os fatos que me distanciaram de todos nestes dois meses...e espero voltar aos poucos a contactar meus amigos, no tempo em que o filhotinho deixar...

 

milu 1 ano milu 1 anomilu em rhode island

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