VIAGEM À EUROPA 1983 (?)

São Paulo, 11 de agosto de 2009 11:00

Apenas uma vez fizemos uma viagem grande juntos. Foi quando, aproveitando uma das idas à Inglaterra pela IBM, e tirei férias.

Foi uma viagem muito interessante e o grupo era Papai, Mamãe, a Tita, a Aninha e eu.

Fizemos a coisa de modo que cada o tempo foi otimizado. Em Roma nos separamos.  Mas o que bem me lembro dele nesta viagem é que aceitou a programação numa boa e curtia cada momento.

Nos separamos por uns dias, quando ele e Mamãe foram visitar o primo Karl.

Na Itália fomos visitar um casal conhecido ( a Pilar, que de fato era nossa conhecida de Buenos Aires e se casou com um italiano), depois fomos a Paris onde ele fez questão de se hospedar onde tinha se hospedado na juventude: no Hotel Favart, cuja reserva providenciamos ainda no Brasil.

Foi à Escócia onde se encontrou com a família do Ken MacKenzie, meu ex-coleda da IBM falecido recentemente e depois foi conhecer nossos amigos ingleses em Exeter. Foi interessante esta mistura dos meus mundos e Papai conversou a valer, sem nenhum problema em entender o sotaque britânico deles. 

Estivemos juntos em Lisboa, no hotel Carlos V. Em Portugal ele estava completamente à vontade e dava para perceber isso. Fez questão de nos acompanhar nos passeios que fizemos no interior do país com meu melhor amigo europeu, o Ivo, que ainda trabalha na IBM Portugal. Visitamos Fátima e umas grutas espetaculares que estão ali por perto.

A outra coisa curiosa desta viagem foi a quantidade de roupas (e de malas) que a Mamãe levou. Talvez ainda lembrança do navio...

O que me lembro do Papai é que tudo estava bom para ele. Curtiu tudo.

 

                     PAPAI CARLOS

 

CARNAVAL

São Paulo, 11 de agosto de 2009 10:30

Ele gostava do Carnaval de rua. Me refiro ao de Petrópolis.

Porque ele se fantasiava e ia de carro cedo para estacionar num bom lugar, na maioria das vezes em frente à loja Gelli, na Av. 15 de Novembro, do lado esquerdo junto ao rio.

Todos nós também íamos fantasiados e ele devia gastar uma grana porque a gente tinha farto estoque de serpentinas, confetes e lança-perfumes, na época em que estas eram metálicas e jogavam aquele líquido geladinho.

Ele se divertia jogando estas coisas carnavalescas nas pessoas que passavam pela rua. E não me lembro de nenhum incidente desagradável naqueles dias. Todo mundo se divertia muito.

Ele às vezes nos levava em bailes infantis como os do Quitandinha ou do Petropolitano.

 

NA ALFÂNDEGA DO PORTO DO RIO 

Rio, 11.08.2009 11:30

Por muitos Natais, Aninha e eu embarcávamos no Enrico C, depois no Columbus e íamos para Buenos Aires. O cruzeiro era de Natal e para nós interessava muitíssimo porque eu conseguia tirar aqueles dias de férias na IBM gastando apenas uns dias que me deviam e sem atrapalhar as férias de 30 dias que usávamos para outras coisas, até para eu dar meus cursos fora da IBM para meus já clientes.

Ele SEMPRE nos esperava na chegada das viagens, seja de navio ou de avião. Ele fazia questão de estar presente e queria saber detalhes das viagens.

Mas quando a gente chegava de navio da Argentina, evidentemente sem nada demais na bagagem, ele não só estava nos esperando, mas nos esperava na Alfândega do Porto. Ele tinha amigos lá e na verdade se sentia bem indo lá e até com certo orgulho de nos receber diante dos colegas.

Mas para mim aquilo era horrível e eu sempre reclamava. Porque era como se a gente tivesse coisa na bagagem que não queríamos que fosse revistada.

Ao chegarmos na fila da Alfândega ele logo nos apontava para os colegas que colocavam com giz branco o OK da Alfândega. Hoje entendo muito mais o que ele fazia ali,.

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