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Depois do hospício, foi instalado na praia Vermelha o Instituto Benjamim Constant. No ano de 1872, o Imperador Pedro II ofereceu ao Imperial Instituto dos Meninos Cegos, que funcionava no bairro da Saúde, um terreno de sua propriedade, ao lado do Hospício. O lançamento da pedra fundamental, em 1872, contou com a presença da família imperial, mas a primeira metade da construção só ficou pronta em 1896. Como curiosidade, lembramos que era diretor do Imperial Instituto dos Meninos Cegos, quando da obra, Benjamim Constant; e Xavier Sigaud, que dá nome à rua ao lado, foi um médico francês, primeiro diretor do Instituto. Contemporâneo ao anterior é o edifício da Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais, que possui uma longa história ligada à criação de uma universidade no país. A partir do Império, foram elaborados muitos projetos para a criação da Universidade do Brasil, nenhum dos quais posto em prática. |
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Mas em 1880, o engenheiro Paula Freitas projetou um conjunto de prédios para a primeira universidade brasileira, com o nome de Pedro II e localizado na Praia Vermelha. Entre eles, o ediffcio destinado à administração, que denominou Curatorium, e que é, com pequenas modificações, a atual Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais - CPRM. Como sempre, o Imperador esteve presente ao lançamento da pedra fundamental, em 1881. Mas esse fato também como sempre, não motivou o término da obra, logo paralisada por falta de recursos financeiros. No início da República reiniciaram-se as obras, não mais para abrigar a Universidade mas sim a Escola Superior de Guerra. No entanto isso não foi motivo suficiente para concluir a construção, o que só ocorreu em 1908, devido à escolha da Praia Vermelha para sediar a Exposição Nacional, servindo o prédio de Pavilhão dos Estados. Depois da Exposição, o governo federal resolve instalar no local a Secretaria de Estado dos Negócios da Agricultura, Indústria e Comércio, da qual fazia parte, entre outras, a Diretoria do Serviço Geológico e Mineralógico, que vem a ser a origem do Departamento Nacional de Produção Mineral, em 1950, e da subsequente e atual Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais, criada em 1970. Esta última, como companhia de economia mista, vem a ser mais uma das diversas empresas estatais que surgiram na virada dos anos 60 para 70. Em 1973, o prédio da Companhia sofreu um incêndio que destruiu uma parte interna, onde se instalava uma das mais importantes bibliotecas do mundo especializada em Geologia. Como parte da ideia inicial de uso universitário para o local, não se deve deixar de mencionar que ali funcionou a Escola Nacional de Agronomia e Veterinária, de 1922 até 1950, quando então se mudou para o campus do km 47 da antiga Estrada Rio-São Paulo. A partir de 1900, a Ferro Carril Jardim Botânico, empresa que detinha a concessão das linhas de bonde para a Zona Sul da Cidade, usou o terreno ao lado do futuro Pavilhão dos Estados para estação de seus bondes, na linha da Praia Vermelha. E assim continuou com a Companhia Light, quando esta comprou a Jardim Botânico, servindo de estação para bondes bagageiros, até 1952, quando esse serviço foi extinto. Também no pequeno prédio ao lado, ainda hoje existente, funcionou, a partir de 1933, a Faculdade de Odontologia da atual UFRJ. E no terreno vazio, ao lado, esteve, desde 1918 até o início da década de 70, a Faculdade de Medicina da UFRJ. Da mesma forma que, desde a segunda metade do século XIX, o governo imperial planejava erigir uma universidade no que é hoje a Avenida Pasteur, o urbanista francês Alfred Agache assim planejou. Agache foi contratado na gestão de Prado Júnior (1926 - 1930) para elaborar um plano de melhoramento e embelezamento do Rio de Janeiro. Segundo o Plano, o campus universitário ficaria entre a Praia Vermelha, a Avenida Pasteur e o morro da Babilônia. A escolha recaiu ali porque era um "...local salubre e com comunicações fáceis com o Centro". A Praia Vermelha, propriamente, ficaria reservada para a prática de esportes, inclusive os náuticos, e abrigaria um conjunto de habitações para estudantes, formando um pavilhão para estudantes de cada estado brasileiro, de forma semelhante à Cité Uníversitaire de Paris. |
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