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N O M E S D A
S R U A S E P R A Ç A S
Os
nomes de cada uma da ruas e praças do nosso bairro são, por um motivo ou
outro, frequentemente, mencionados por nós.
Seja
para indicar nosso próprio endereço, seja para ajudar alguém de fora que
esteja meio perdido, para fazer pedidos de mercadorias no comércio local
ou por outro motivo qualquer.
No
entanto, nunca nos ocorre questionar quem teriam sido tais personagens
que emprestaram seus ilustres nomes ao nosso reduzido mais querido espaço
geográfico.
Podemos
nos juntar a tais homenagens conhecendo um pouquinho da vida de alguns
deles:
-
ROQUETE PINTO (rua) – Antropólogo brasileiro; nasceu em 1884 no RJ,
onde faleceu em 1954. Voltou-se também para a difusão da cultura,
fundando a Rádio Sociedade do RJ, atual MEC, e também a Rádio Escola
Municipal, da antiga Prefeitura do Distrito Federal, depois Rádio Roquete
Pinto. Sua obra mais notável é “Rondônia” (1917). Foi membro da A.B.L.
-
JOÃO LUÍS ALVES (avenida) – Jurista e político brasileiro; nasceu em
juiz de Fora/MG em 1870 e morreu em Paris em 1925. Secretário de Finanças
de MG entre 1919/22. Foi também Ministro da Justiça (1922/24) e Ministro
do Supremo Tribunal Federal. Membro da A.B.L.
-
PASTEUR (avenida) – Louis Pasteur, químico e biólogo francês
(1822/1895) realizou pesquisas notáveis no campo da Biologia e no estudo
da micro-biologia. Elaborou um método de conservação de alimentos
(pasteurização) e depois de inúmeras dificuldades, criou a vacina contra
a raiva.
-
CACILDA BECKER (praça) – Atriz brasileira; nasceu e morreu em SP
(1921/1969). Figura de primeiro plano do Teatro Erudito; interpretou
sempre a personagem principal em peças de renomados autores.
-
GENERAL TIBÚRCIO (praça) – Antônio Tibúrcio Ferreira de Souza,
militar brasileiro, nasceu em Viçosa/CE e morreu em Fortaleza/CE
(1873/1950). Distinguiu-se em combate na Guerra do Paraguai com grande
atuação.
-
URBANO SANTOS (rua) – Político brasileiro (Maranhão/1859 - Rio de
Janeiro/1922). Foi deputado, senador, vice-presidente da República de
1914/1918. No impedimento de Wenceslau Brás, de quem era vice, exerceu a
presidência nos meses de setembro e outubro de 1917.
-
ELMANO CARDIN (rua) – Jornalista e ensaísta brasileiro. Nasceu no RJ
em 1891. Foi membro da A.B.L. e publicou, entre outras obras: “Na Minha
Seara”, “Na Seara Alheia” e “Vidas Gloriosas”.
-
ALMIRANTE GOMES PEREIRA (rua) – Magistrado
brasileiro, nascido no Rio em 1865 e falecido em 1926 na mesma cidade. Destacou-se
no combate à revolta dos marinheiros (1910). Foi Ministro de Estado e do
Superior Tribunal Militar.
-
OSÓRIO DE ALMEIDA (rua) – O engenheiro Gabriel Osório de Almeida
(?-1925) foi presidente da Estrada de Ferro Central do Brasil, das Docas
de Santos, do Lloyd Brasileiro e atuou na Câmara dos Vereadores.
-
RAMON FRANCO (rua) – Piloto espanhol cuja proeza maior foi ter
atravessado o Oceano Atlântico numa época de precários recursos técnicos
da aviação. Conta que esteve no Brasil, onde foi homenageado.
-
URANDI / IGUATU (ruas) – Constam como acidentes geográficos.
cidades da Bahia e do Ceará.
-
IGUATU (atual Elmano Cardim).
A
listagem está incompleta por absoluta falta de informações. Continuamos,
porém, levantando a pesquisa deixando o espaço aberto para quem possa nos
ajudar.
Todos
os dados desta pesquisa (exceto “Ramon Franco”) foram obtidos através do
Dicionário Enciclopédico Koogan Larrouse, Volume 2.
JOAQUIM CAETANO da Silva (1810
- 1873)
(Colab. De Gabriel
M. Ribeiro)
http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/JoaqCaSi.html
Médico, publicista,
diplomata e professor brasileiro nascido em Cerrito, mais tarde Jaguarão,
Estado do Rio Grande do Sul, que se notabilizou pela defesa do Brasil na
questão dos limites da Guiana Francesa e na incorporação definitiva do
território do Amapá ao Brasil, através da obra L'Oyapock et l'Amazone
(1861). Filho de Antônio José da Silva e de Ana Maria
Floresbina, foi educado sul e fez cursos superiores na França
(1626-!837), onde se formou em medicina pela Faculdade de Montpellier e
em humanidades pela Universidade de Paris. De volta ao Brasil (1838), foi
nomeado professor de gramática portuguesa, retórica e grego do Colégio
Pedro II, do qual se tornaria também diretor (1839). Apresentou de
público no Instituto Histórico, do qual era sócio, e em presença do
Imperador, a sua Memória sobre os limites do Brasil com a Guiana
Francesa (1851). Logo em seguida foi nomeado encarregado de negócios
do Brasil nos Países Baixos e retornou à Europa (1851), onde três anos
depois, tornar-se-ia cônsul brasileiro. Conduziu em Haia (1853-1854) as
negociações para o ajuste de limites com a Colônia de Suriname, questão
só resolvida no início do século seguinte, pelo Tratado de Rio Branco
e Palm (1906). Publicou em Paris, a excelente obra intitulada L’Oyapock
et l’Amazone (1861), um aprofundamento das ideias contidas do
Memórias e deixando definidos os direitos do Brasil ao território que lhe
disputava a França, o então chamado Contestado do Amapá, trabalho
de fundamental importância para que o barão do Rio Branco obtivesse
sucesso na incorporação daquele território para o Brasil. Após deixar a
diplomacia, tornou-se inspetor geral da Instrução Pública e diretor do
Arquivo Nacional. Membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro,
foi responsável pela elevação da geografia à categoria de ciência no
Brasil, aliando aos conhecimentos geográficos uma grande cultura
filosófica. Além do estudo sobre a questão do Amapá, publicou, entre
outras obras, Fragment d’une mémoire sur la chute des corps, em
Montpellier (1836) e Quelques idées de philosophie médicale (1837),
tese com que obteve o grau de doutor em Medicina em Montpellier. Faleceu
em Niterói, Estado do Rio de Janeiro, em 28 de fevereiro, e é o patrono da cadeira nº 19 da Academia
Brasileira de Letras, por escolha do fundador Alcindo Guanabara.
- MARECHAL CANTUÁRIA
Citado em trechos deste documento (colab. De Gabriel
M. Ribeiro)
http://www2.mre.gov.br/missoes_paz/port/capitulo3.html#
Na noite de 9 de agosto, Roca
discursa para agradecer o banquete com que é homenageado. Em sua fala
sintetiza seu pensamento: "Militei muito jovem nas forças aliadas
que lutavam por uma causa comum, e este vínculo de sangue e sacrifício
não se rompe facilmente na vida. Levado mais tarde ao governo,
esforcei-me em desenvolver entre os países uma ação pacífica e
proveitosa. Coube-me então firmar o tratado preliminar para levar a termo
nossa velha contenda colonial. Voltei ao poder a tempo de presidir as
últimas sugestões da demarcação. Cumpre-me dizer aqui com franqueza que
aceitamos quase com satisfação a decisão do árbitro, porque assim
conquistamos o que vale mais do que um pedaço de território, a simpatia
amizade do povo brasileiro".
Um ato central da recepção
oferecida a Roca é o desfile militar que se realiza no dia 11 de agosto.
Participam desta grande parada 9.000 homens das três Armas. As
tropas passam ao comando do General Cantuária,
em cujo Estado Maior desfila o Tenente Shipton, Adido Militar da
Embaixada dos EUA. no Rio, um detalhe de menor importância, mas que em
alguma medida revelava a relação que existia nesse momento entre Brasil e
Washington.
…………………
Ademais da matinée
produziram-se naquela véspera da partida de Campos Salles uma série de
atos destinados ao congraçamento militar. Houve uma visita ao Arsenal de
Guerra, um ato religioso no Convento de São Domingos em memória dos caídos
na Guerra do Paraguai e à noite, o Ministro da Guerra da Argentina,
Coronel Pablo Riccheri, ofereceu banquete ao Marechal Cantuária, Chefe do Estado
Maior do Exército Brasileiro.
As manifestações então ocorridas
sublinharam a união nascida na luta comum. O Coronel Riccheri referiu-se
aos “vínculos que resistem à ação do tempo e dos acontecimentos: os
vínculos de sangue vertidos em comum nos campos de batalha pela nobre
causa da liberdade". E o Marechal Cantuária creditou a
solidariedade entre o Brasil e a Argentina aos
seus Exércitos, que lutaram afiados “pela santa causa da liberdade (e
que) conjuntamente sofreram as privações dos mesmos acampamentos
militares...defendendo as mesmas causas e compartilhando as mesmas
vitórias”.
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